sábado, 22 de agosto de 2020

Os Elefantes Não Esquecem - Agatha Christie

 Livro:  Os Elefantes não Esquecem

Autora: Agatha Christie

Editora: Nova Fronteira

Páginas: 176

Você já escutou a frase "fulano tem memória de elefante?" Pois bem, o título do livro ratifica essa frase tão célebre. 


Se você soubesse que os pais da sua nora foram mortos de forma trágica e passional, onde um matou ao outro e depois se suicidara - um pacto suicida? - acharia que poderia ser algo genético e hereditário? Hum, hum? 

Ariade Oliver, uma escritora renomada que escreve romance policiais (achei bem alter ego) e amiga de Hercule Poirot - sim, nosso grande amigo aparece nesse romance da Agatha -  ao estar em um jantar de escritores onde seria homenageada é abordada por uma desconhecida chamada sra. Burton-Cox, ond esta fazia perguntas inconvenientes sobre a morte de um casal que morreu há 12 anos de forma trágica, estilo romance Shakespereano, que, para a polícia, o caso já está como solucionado onde um dos dois matou ao outro e depois se suicidou mas sem solução de quem matou quem primeiro. Essa era o X da questão para essa pessoa desagradável que estava questionando de forma incisiva a sra. Oliver. 

“Será que eles se odiavam em silêncio? Será que a mulher queria se ver livre do marido? Será que eles chegaram a um ponto de saturação tal que não se suportavam mais?" Pág. 54

Por que a sra. Burton-Cox estava tão incisiva quanto a saber uma história que transcorreu há tantos anos perturbando o juízo de Ariadne? 

Ariadne e Poirot vão atrás dos elefantes (aqueles que as memórias nunca os traem) que conviviam com o casal ou os conheciam de alguma forma para saber o motivo da fatídica morte. Foi por algum caso extraconjugal? Por dinheiro? Por loucura? Será que a família tinha gene com traços suicidas ou enlouquecidos? 

“Os pecados antigos deixam marcas profundas." Pág.55

Bem, esse livro é muito gostoso de ler por ser pequeno e com diálogos rápidos. Diálogos até que poderiam nem existir por não fazer nenhuma diferença na história. Poirot não brilhou neste livro. Para os amantes dele, irão se decepcionar devido a sua coadjuvação. 

Desvendei o mistério do meio para o final do livro e isso me deixou muito decepcionada. Sim, eu prefiro ser feita de besta, quebrando a cabeça com as pistas, do que descobrir tão cedo o desenrolar do mistério. Entretanto, todavia, me fez pesquisar sobre um assunto muuito interessante: desenvolvimento de irmãos gêmeos no decorrer das suas vidas. 

E vocês, gostaram do livro? Acharam algum ponto interessante assim como eu? Compartilha comigo suas observações, vou ficar feliz em saber :) 

Por hoje é só! Até a próxima resenha, sem horas e sem dores! 

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