Livro: Stalker
Autora: Tarryn Fisher
Editora: Faro Editorial
Páginas: 251
Até que ponto vai a mente humana e suas obsessoes?
"(...)Quando a gente vive no interior da própria cabeça o tempo todo, as coisas se distorcem."
Você se acha feliz, realizada e segura? E se alguém quisesse usurpar sua felicidade por pura inveja ou obsessão doentia?
Usurpar seu esposo, filha, profissão...vida...
Após a perda de seu bebê, Fig acha que sua filinha reencarnou em Mercy, filha de Jolene.
Diante disso, Fig fica enlouquecida para ter a sua tão amada filha que, na sua mente, está ali de forma errada na vida de Jolene. Mãe desnaturada: adjetivo dado a Jolene por Fig no livro inteiro pois diz que Jolene não sabe cuidar e nem dar amor aquela criança estimada.
Fig passa a ter obsessão pela vida dita PERFEITA - aos olhos de Fig - de Jolene. Decide comprar a casa ao lado e observar dia e noite sua vizinha e ser sua melhor amiga. Mesma roupa, mesmo cabelo, mesmas expressões, meu corpo. E assim Fig vai se transformando na cópia de Jolene.
"(...)Nós somos produtos das nossas primeiras experiências, replicando as formas como nos ensinaram a amar, a fazer sexo e a interagir com a humanidade."
Jolene que é uma escritora, segura, independente, firme e autruista deixa as portas abertas da sua casa e da sua vida para Fig fazer parte sem dar ouvidos a todos á sua volta em que diziam que Fig queria ser sua cópia. Jolene achava apenas que Fig era uma mulher deprimida com a vida, mas não possuía nenhum mal em seu coração e ações - pobre Jolene.
E o esposo de Jolene, Darius, o que achava daquilo tudo? Apoiava a sociopata louca ou sua amada esposa a quem ele jurou fidelidade para o resto da vida?
O livro é divido em 3 partes, a psicopata, o sociopata e a escritora. Essa divisão irá mostrar a história pela ótica da Fig, Darius, e Jolene respectivamente. Para mim, esse foi o ponto alto do livro. Eu AMEI saber o que se passava na cabeça de cada um.
Bem, não posso contar muito sobre a história pois será spoiler e o mais interessante é fazê-los se sentirem instigados a ler.
A escrita é muito fluída e muitos acontecimentos nos deixam inquietos e reflexivos.
Não, não senti empatia por Fig - alguém consegue setir, minha gente? Oo - Sim, no começo eu gostava do Darius. -.-
O final foi um soco no estômago. Quando eu havia decidido avaliar como um final que não havia gostado, lai vem a escritora e diz que a história havia acontecido com ela. Era real. Fiquei em choque - ainda estou, inclusive!
A que ponto os problemas da mente podem levar alguém a cometer loucuras?
Me contem a opinião de vocês sobre o que acharam do livro. :)
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